O Colégio Gumercindo Bessa foi palco do primeiro dia da Feira de Arte, Ciência e Ecologia. Tendo ingressado no projeto Arte com Ciência em 2012, esta é a primeira participação da escola na Feira. O inidetismo da experiência, no entanto, ao invés de assustar, parece ter aumentado ainda mais o interesse e a capacidade criativa dos alunos que participaram das atividades.
Nos corredores e nas salas, o público – em torno de mil pessoas ao longo do dia foram prestigiar o evento – pôde ver trabalhos como o de Jackson do Nascimento, estudante do terceiro participante do projeto “Tratamento natural e reaproveitamento de águas residuais”. Para ele, uma das principais características da Feira é a preocupação em conscientizar os alunos e todos os participantes acerca dos problemas ambientais existentes e, ainda, propondo soluções alternativas. A equipe do seu grupo fez uma maquete da cidade de Estância, apontando alguns problemas referentes ao saneamento básico da região e o que poderia ser feito para mudar este quadro.
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Os estudantes foram os protagonistas da Feira |
Um dos aspectos mais interessantes observados na Feira do Colégio Gumercindo Bessa foi a preocupação dos alunos em elaborar trabalhos que tivessem ligação direta com o próprio ambiente escolar ao qual pertenciam. O trabalho “Horta Orgânica”, por exemplo, construiu uma horta em uma das áreas do colégio, com plantações de batata doce, capim santo, alface, hortelã, entre outras. “Este lugar e tudo isso que estamos vendo é uma outra sala de aula. Um dos principais objetivos da Feira é justamente fazer com que os alunos entendam como atua um cientista”, declarou Leonardo Almeida, componente da equipe do Projeto Arte com Ciência.
Para o projeto, este cientista também precisa igualmente deter a consciência ambiental necessária para criar formas mais justas e respeitosas de lidar com a natureza. Os trabalhos apresentados se fundamentavam em três eixos: arte – capacidade criativa -, ciência – fundamentação científica - e ecologia – preocupação ambiental e social. Outro trabalho semelhante foi o “Rio Piauí e pH das suas águas”, que monitorou a qualidade das águas do Rio Piauí através de testes de pH.
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Objetos feitos a partir da reciclagem de papel |
Outros projetos se destacaram por sua grande criatividade visual, como o trabalho “Reaproveitamento de materiais: Lixo ou Luxo”, que expôs alguns produtos feitos a partir da reciclagem de papel ou mesmo o grupo “Biscuit em sabonete”, que elaborou bonecos em massa com a utilização de sabonetes inutilizados. O projeto “Petróleo: Energia, tecnologia e sustentabilidade” ganhava atenção logo no corredor por suas pinturas na parede de mapas de reservas petrolíferas no estado sergipano, indicando dados sobre o consumo e a extração dessa fonte de energia, além da discussão sobre as preocupações ambientais advindas.
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A horta feita pelos estudantes continuará no colégio para ser usada em aulas |
A diretora do Gumercindo Bessa, Aparecida Santos, ficou bastante contente com o resultado da Feira: “Já realizávamos uma feira antes no colégio, mas mais voltada para a cultura. Esta é a nossa primeira feira científica. O corpo docente e discente está muito feliz com os resultados obtidos. Percebe-se facilmente que o evento despertou a curiosidade científica dos alunos por temas, inclusive, da sua própria região”. A escola convidou ainda outros colégios para presenciar os trabalhos: SESI/SENAI, Escola Maria Izabel, Escola César Leite, Escola João Nascimento, entre outras.
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Equipe do Arte com Ciência avalia os projetos |
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Futuramente, alguns dos projetos apresentados serão transformados em dispositivos para museu |
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