Arte com Ciência é um projeto inicialmente desenvolvido numa parceria entre o Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI), a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Secretaria de Estado da Educação de Sergipe (SEED-SE), com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

Atualmente o projeto conta com outros parceiros: SESI Nacional, Petrobrás, Liceu Edouard Herriot (Lyon, França)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Escolas do projeto realizam feiras escolares


No dia 13 de Abril, sob a promoção do projeto Arte com Ciência, foram realizadas feiras de arte, ciência e ecologia nos colégios Arabela Ribeiro (Estância), Raimundo Mendonça (Indiaroba) e Comendador Calazans (Santa Luzia do Itanhy). 

O objetivo destas feiras era promover um debate sobre a relação entre arte, ciência e ecologia, como referências para a elaboração dos projetos e dispositivos a serem expostos no segundo ciclo de feiras, em outubro de 2012. Para isso, vários dos projetos apresentados nas feiras de 2011 foram mostrados, em especial aos novos alunos destas escolas, provocando este debate e servindo de referência para aquilo que será desenvolvido ao longo de 2012.

Alunos do colégio Raimundo Mendonça

Em função do resultado das feiras de 2011, uma especial ênfase foi dada aos temas das energias renováveis e da importância da preservação dos mangues e manguezais. Os estudantes e professores presentes discutiram, então, a importância de uma maior consciência ambiental e uma maior sensibilização frente ao problema da degradação do meio ambiente, principalmente no local em que vivem, e como o projeto Arte com Ciência pode contribuir. A própria cidade de Indiaroba, assim como a de Santa Luzia do Itanhy, tem a pesca e a cata de caranguejo como uma das principais atividades locais.

Os trabalhos são confeccionados pelos alunos junto com o apoio dos professores

Os alunos do colégio Arabela Ribeiro, por exemplo, colocaram em destaque a utilização consciente do mangue, sem que haja desequilíbrio e agressão ao meio ambiente. Segundo um dos projetos apresentados, a missão do trabalho é a de ‘sensibilizar a comunidade indiarobense a fim de que respeitem o período do defeso (que é a época da reprodução desses crustáceos), o que os torna não apropriados para a captura, venda e consumo’. Aspectos culturais também foram discutidos e expostos, como a gastronomia derivada desse ecossistema. No Colégio Comendador Calazans também foi ressaltada a urgência de uma maior conscientização para a preservação dos mangues e manguezais. Em Estância, no Raimundo Mendonça, projetos como o ‘Na Rota do Manguezal’ buscavam chamar atenção para as características, interações, valor social e o processo de degradação ocorrido nesses ambientes.

Feira no colégio Comendador Calazans

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