Arte com Ciência é um projeto inicialmente desenvolvido numa parceria entre o Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI), a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Secretaria de Estado da Educação de Sergipe (SEED-SE), com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

Atualmente o projeto conta com outros parceiros: SESI Nacional, Petrobrás, Liceu Edouard Herriot (Lyon, França)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Feira de Arte Ciência e Ecologia do Colégio Arabela Ribeiro - Fontes de Energia Renováveis

A 1ª feira do Colégio estadual Arabela Ribeiro trabalhou com o tema fontes de energia renováveis e mostrou para comunidade através de seus projetos a possibilidade de vivermos em um planeta sustentável. A partir dos diversos tipos de fontes de energia os projetos foram desenvolvidos com a intenção buscar mostrar para sociedade que a utilização dos chamados “combustíveis renováveis”, podem ser utilizados infinitamente e jamais se esgotarão. Tendo em vista que à medida que os recursos, como petróleo, forem se tornando menos disponíveis e consequentemente mais caros, o homem terá que optar cada vez mais por alternativas energéticas renováveis, como a água, o vento, as ondas do mar, a energia solar, recursos inesgotáveis.

Desde os primeiros momentos da feira do CEAR os bolsistas do Arte com Ciência Laís de Souza, Lucyana Mendonça, Leonardo Almeida, Marcelo Henrique e Silvaneide de Jesus Matos estiveram à disposição da escola para ajudar no que fosse preciso para a finalização da organização e ornamentação da feira.

Projetos como o Fogão Solar: O Brasil na busca pelo desenvolvimento sustentável e Energia Eólica: novos ventos soprando para a sustentabilidade, mostram precisamente que a utilização das energias renováveis em substituição aos combustíveis fósseis é uma direção viável e vantajosa, já que além de serem praticamente inesgotáveis, as energias renováveis podem apresentar impacto ambiental quase nulo, sem afetar o balanço térmico ou composição atmosférica do planeta.

Quem visitou as salas e os estandes do Colégio Arabela Ribeiro além de ver todas as propostas sobre a utilização das energias renováveis pode também perceber claramente a importância de preservar um ecossistema muito conhecido por todos nós, o manguezal, os alunos usaram elementos da fauna e flora do manguezal para montar a sala do projeto “A Biodiversidade do Mangue” e compuseram sua apresentação com informações gerais e técnicas para conscientizar a população ribeirinha a utilizar o mangue de forma adequada sem agredir o meio ambiente. O manguezal mostra-se um lugar propício à reprodução da vida, sendo, portanto extremamente importante como forma de subsistência e sobrevivência de populações que vivem de atividades pesqueiras e da cata do caranguejo, como é o caso de cidades como Santa Luzia do Itanhi e Indiaroba.

O Arabela Ribeiro é uma escola inclusiva, e quem foi a feira teve a oportunidade de visitar a sala que teve o tema, “A natureza da linguagem de sinais”, tivemos a oportunidade de praticar e sentir de verdade como é utilizar a linguagem de sinais desde expressões do cotidiano até o alfabeto em libras, mas o que realmente foi importante para todos, foi viver a experiência da diferença. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para quem é discriminado por qualquer outro motivo. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Você não pode ter um lugar no mundo sem considerar o do outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser. Mas o bom mesmo de tudo isso, é saber que todos têm direito a educação.

Durante o decorrer da feira o Técnico em serviços gerais de biologia Damião Assis, juntamente com o bolsista DTI Leonardo Almeida, contaram com os alunos e visitantes mais jovens para a construção de uma “linha do tempo” que ilustra uma cronologia da história do mundo, focando sua atenção nos registros da vida no planeta e na atuação do ser humano sobre ele; regista os principais fatos, percebidos por diversos ramos da ciência além da própria história: física, paleontologia, geologia, biologia entre outras. A “linha do tempo” esta permanentemente na escola desde aquele dia ilustrando as aulas dos professores.

A comissão avaliadora dos projetos apresentados na feira foi composta pelo representante do IPTI Saulo Barreto, pela Rejane Spitz do departamento de Arte & Design - PUC Rio Janeiro e pela Professora de Paleontologia da UFS Maria Helena Zucon. A avaliação dos projetos foi realizada com muita transparência seguindo os critérios postados anteriormente no blog.

A 1ª feira de Arte, Ciências e Ecologia do CEAR teve seu encerramento às 21 horas do dia 19/10 com um grande número de visitantes que levaram pra casa o conhecimento e a convicção de que podemos sim ter um planeta sustentável, que a utilização de energias alternativas não pressupõe o abandono imediato dos recursos tradicionais, mas sua capacidade não pode ser subestimada já mais. Certamente podemos afirmar que foi um dia repleto de conscientização, inovação, respeito, inclusão conhecimento e sem sobra de dúvidas experiência para a próxima edição.


Confira um vídeo dos alunos do CEAR realizando um experimento sobre temperatura.


Um comentário: